Como obter bitcoin — Como conseguir bitcoins? Confira 5 formas básicas
1 – Comprar em exchange

A segunda forma mencionada para conseguir bitcoins é vender produtos ou serviços e pedir pagamento em bitcoins. Para isso existem diversas ferramentas que fazem isso cada vez mais fácil. Existem plataformas, por exemplo, que fazem essa intermediação e permitem que uma pessoa ou uma loja (online ou não) aceite bitcoins.
Cada plataforma explica direitinho como fazer para utilizá-las. Ai pode escolher se você quer receber esse dinheiro em reais (que serão depositados na sua conta) ou em bitcoins (que podem ser armazenados na plataforma ou enviados para uma bitcoin wallet, se você já tiver uma).
A opção de comprar diretamente a uma pessoa também existe e pode ser feita de várias formas. Pode ser contactando com alguém de forma particular (pessoalmente, por Facebook, telefone…) e fazer a troca: um deposita na conta do outro, e esse transfere os bitcoins para a carteira do comprador.
2 – Vender produtos em troca de bitcoins

Como vamos ver nos próximos parágrafos, o protocolo do bitcoin evita a emissão dupla através da comprovação coletiva (P2P) de transações. Quem, através do seu hardware de mineração, resolve os problemas criptográficos recebe uma recompensa em bitcoins.
Para isso é bom saber duas coisas: você precisa de um capital inicial e também de local apropriado, pois a mineração consome uma grande quantidade de energia elétrica, além de gerar muito calor. Tentar minerar sem calcular os custos, produz mais gasto do que lucro em bitcoins.
A forma que quase todo mundo usava pra entrar no mundo bitcoin era utilizar faucets para ganhar pequenas quantidades de bitcoins. Faucet, na tradução do inglês, é torneira e, como você sabe, torneira pinga de pouco em pouco. Esse é o funcionando das faucets de bitcoin, que nada mais são do que sites que você coloca seu endereço bitcoin, preenche um captcha e recebe frações até 1000 satoshis.
3 – Comprar diretamente de outra pessoa
Hoje em dia, não é mais recomendado usar faucets, pois você vai demorar muito tempo pra conseguir cerca de 1 ou 2 reais por dia, mas elas já pingaram de 0 5 a 1 bitcoin na época que a moeda digital valia centavos.
4 – Minerar Bitcoin
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Bônus – Como conseguir bitcoins fazendo compras
No começo de 2009, uma criptomoeda (moeda digital) chamada Bitcoin foi lançada e, desde então, vem protagonizando uma grande revolução nos meios virtuais. O principal ingrediente do êxito do Bitcoin é um sistema de registro que ficou um bom tempo sem ser notado: o blockchain.
O blockchain é um banco de dados. O que o faz tão importante é o fato de esse não ser um banco de dados convencional: o sistema funciona como um livro de registros, mas inviolável, "inderrubável" e bastante eficiente.
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A tecnologia é tão interessante que logo ficou claro que o blockchain também poderia ser usado em outros sistemas, dos mais diversos tipos: financeiros, comerciais, governamentais, gerenciais, eleitorais e por aí vai. Não é por menos que bancos, seguradoras, corretoras de ações, empresas de segurança, governos e tantas outras instituições estão sendo atraídas pelo assunto.
Mas como o blockchain funciona? Por que o blockchain tem tantas vantagens? Por qual razão o blockchain é tão revolucionário? Se você tem dúvidas como essas, não se preocupe: eu, Emerson Alecrim, explico a seguir tudo o que você precisa saber sobre blockchain.
- Antes, o que é Bitcoin? - Como obter Bitcoins? - Blockchain: um sistema de registro distribuído - O significado de blockchain - Como o blockchain funciona? - Vantagens do blockchain - Aplicações do blockchain exemplos - Desvantagens do blockchain
Antes de iniciarmos nossa incursão no universo do blockchain, vale a pena entendermos o que é Bitcoin. Fazendo isso, fica mais fácil compreender a importância e o funcionamento do blockchain.
Pois bem, como eu disse no início do texto, o Bitcoin surgiu oficialmente no começo de 2009 em 3 de janeiro, para ser exato. Meses antes, em 2008, um artigo assinado por Satoshi Nakamoto (em PDF) foi divulgado em grupos de discussões descrevendo o conceito do Bitcoin.
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"Satoshi Nakamoto" é um pseudônimo que representa uma pessoa ou um grupo de indivíduos. Ao longo dos últimos anos, alguns nomes apareceram, mas até hoje não está claro quem realmente é essa pessoa (ou esse grupo).
Mas o que a gente precisa entender aqui é que o Bitcoin é uma moeda totalmente digital (sem disponibilização em papel), de alcance global e que não é controlada por governos ou instituições tradicionais. Não há banco central, casa da moeda, fundos monetários privados, enfim, nenhuma entidade por trás da plataforma do Bitcoin.
Estamos falando de uma moeda de um sistema, na verdade com modus operandi distribuído (sem um elemento central) e autorregulado. Tudo se baseia em transações digitais criptografadas, razão pela qual o Bitcoin é considerado um tipo de criptomoeda (em inglês, cryptocurrency).
E quanto vale um Bitcoin? Depende da demanda e da oferta. Via de regra, quanto mais transações existirem em dado momento, mais caro um Bitcoin será. Na época em que eu atualizava este texto, um único Bitcoin custava mais de R$ 35 000. Os preços podem variar muito de uma hora para outra.
- Você pode ir a uma corretora online de Bitcoins (há várias) que funciona como uma espécie de casa de câmbio, só que digital. Você pode comprar Bitcoin com dólares, euros, reais, etc ;
- Você pode "minerar Bitcoins", ou seja, recorrer a um sistema que usa a capacidade de processamento de um ou mais computadores para resolver problemas matemáticos complexos (abordados mais à frente) para ser recompensado com Bitcoins. Note, porém, que não é fácil ganhar Bitcoins por esse meio.
A partir daí, você pode usar seus Bitcoins para transações da mesma forma como usa "dinheiro de verdade", inclusive podendo utilizar frações da moeda. Os Bitcoins devem ficar guardados em uma carteira Bitcoin (wallets), um sistema que permite que você faça transações e controle seus ganhos.
Há vários tipos de carteiras. Cada uma está associada a uma chave criptográfica privada e uma chave pública para que você pode realizar as operações. Aliás, é graças ao sistema de criptografia que o Bitcoin não pode ser falsificado ou fraudado: qualquer alteração, por menor que seja, invalida as chaves. Saiba mais sobre o assunto neste texto sobre criptografia.
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Mas como uma moeda digital pode ter e gerar valor se não há nenhum tipo de comando central? Acontece que o Bitcoin é uma rede Peer-to-Peer (P2P), ou seja, ponto a ponto, o que significa que as transações são gerenciadas por cada um dos nós (usuários) que fazem parte do sistema é algo no estilo “a união faz a força”.
Quando você realiza transações com Bitcoin, o computador (ou dispositivo móvel) que você utiliza para esse fim passa a participar da rede por meio da sua carteira Bitcoin. Se um nó sai dessa rede (não importa a razão), os demais continuam mantendo o sistema funcionando. Se houvesse um controle central, bastaria que este fosse derrubado para o sistema cair para todo mundo.
Não havendo um sistema centralizado, como a distribuição dos Bitcoins é feita? E como as transações são realizadas e validadas? É aqui que entra em cena a figura do blockchain, um registro público que reúne todas as informações necessárias para o processamento e a proteção das transações.
Imagine que você faz parte de um grupo de 100 pessoas que, por conta de um bizarro acidente de avião, vai parar em uma ilha que não aparece no mapa. Vocês estão incomunicáveis com o resto do mundo e não existe nenhum meio de transporte para tirá-los dali. Provavelmente, vocês vão ficar ali por muito tempo, por isso, decidem montar uma sociedade nessa ilha.
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Mas vocês sabem, por experiência própria (e também porque essa história de um avião caindo em uma ilha perdida é estranhamente familiar), que uma sociedade precisa de líderes. Mas uma estrutura de governo gera disputas de poder que podem se transformar em conflitos sérios. Por isso, vocês decidem elaborar um modelo de sociedade diferente: tudo o que acontece ali precisa ter aprovação de todo o grupo, de forma que o que é verdade para um terá que ser verdade para os outros.
E como isso é feito? A partir de um livro de registros que alguém trazia no avião. Essa mesma pessoa explicou que esse livro é mágico: é possível criar infinitas cópias deles, mas tudo o que for registrado nele será automaticamente registrados nos demais.
Assim, as cópias serão iguais para sempre. Devido a essa característica, vocês decidem criar uma cópia do livro para cada pessoa. Como esse livro também não pode ser apagado e nem adulterado, ele se torna parte essencial de um sistema que distribui de maneira justa e eficiente os recursos na ilha. Tudo o que é registrado no livro é válido para todo mundo, pois os registros aparecem em todas as unidades.
Voltemos ao "mundo real" (ou ao mundo não ficcional, se você preferir). Entenda a tal sociedade na ilha como a plataforma do Bitcoin, e o livro mágico como, de fato, o blockchain. A diferença é que o blockchain de verdade não é magia: é um sofisticado sistema computacional.
Como estamos falando de um sistema de banco de dados distribuído (distributed database) e sem intermediários, precisamos de um mecanismo confiável para permitir transações diretas ponto a ponto. Esse é papel do blockchain.
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O blockchain é um sistema de registro que contém todas as transações processadas no sistema. Em tradução livre, o nome significa cadeia de blocos. Uma cadeia de blocos nada mais é do que um conjunto de informações registradas que é ligado a blocos de informações anteriores e sucessores.
Esses blocos de informações também são públicos, no sentido de que todos os nós (participantes) da rede têm acesso. Porém, quando processados, os blocos não podem ser apagados ou alterados. Além disso, novos registros só podem ser feitos mediante um processo de validação.
Esse sistema, por ser distribuído, está em milhares de computadores. Quando uma atualização (legítima) é feita, todos as cópias são sincronizadas em questão de segundos. Pode até ser que um ou outro computador suma da rede, mas isso não afetará o sistema, pois todos os outros nós ainda estão lá.
Para certificar uma informação em uma cadeia de blocos e evitar fraudes, o blockchain conta com um mecanismo chamado proof of work prova de trabalho, em tradução direta. Trata-se de um protocolo criptográfico que valida uma transação em um computador (ou outro dispositivo) por meio da resolução de um problema matemático.
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Adulterações nas cadeias de blocos, por menores que sejam, gerarão resultados diferentes do esperado para esse problema matemático. Isso impede o processamento da transação e, consequentemente, o seu registro. Vamos estudar esse aspecto com mais detalhes logo mais.
Esse esquema de cadeia de blocos com estrutura distribuída é o que torna o Bitcoin (e, eventualmente, outras criptomoedas) tão confiável. Parar entendermos melhor como isso funciona, convém olharmos um pouco mais de perto para os elementos que formam o sistema, começando pelos blocos.
Você já sabe que os blocos contêm os registros em si. Todas as transações confirmadas como a transferência de um valor em Bitcoin de um computador para outro devem ser registradas neles. Novas transações geram novos registros que, como tal, devem ser inseridos em novos blocos.
No Bitcoin, por padrão, a cada dez minutos um bloco é fechado contendo toda as transações nesse período. Devo frisar que esse intervalo de tempo pode ser diferente em outros momentos e em outros sistemas que utilizam blockchain.
Além do conjunto de transações, um bloco precisa ter um código que o liga ao bloco anterior (afinal, eles estão conectados em cadeia), além de um código próprio que serve para conectá-lo ao bloco seguinte.
Mas como gerar esses blocos de modo seguro, sem que as conexões sejam alteradas para direcionar para um bloco ilegítimo, por exemplo? Aqui, a principal arma do sistema é a figura do mineiro (ou minerador).
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Você se lembra de quando eu disse que uma das formas de se ganhar Bitcoin é fazendo mineração? Pois bem, os problemas complexos que os mineiros têm que resolver dizem respeito à criação de novos blocos e, com efeito, à validação das transações.
Um mineiro nada mais é do que um computador (ou um conjunto de máquinas atuando como uma só) que utiliza um software específico para a realização dos cálculos. Sempre que o processo é concluído, o mineiro é recompensado aqui, com Bitcoins.
Funciona assim: o software analisa todas as informações referentes ao bloco e aplica uma fórmula matemática específica sobre esse conjunto de dados. O resultado do cálculo feito com essa fórmula é um código chamado hash. Normalmente, esse código usa base hexadecimal, o que, em termos práticos, o faz ser formado por letras e números.
Cada conjunto de dados é único, portanto, toda vez que essa fórmula matemática for aplicada ao bloco, o código hash gerado será o mesmo. Mas, se o conjunto de dados sofrer alguma modificação, por menor que ela seja, o código hash será totalmente diferente. Aí não dá para ir adiante.
Além do seu próprio hash, o bloco contém o hash do bloco anterior. Dessa forma, um processo de verificação conseguirá perceber quando um bloco não é legítimo, pois o código hash deste será diferente dos registrados.
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Como você já sabe, o Bitcoin é uma rede. Cada integrante da rede é um nó. Assim, se você tem um computador com um software para realizar transações com Bitcoins, essa máquina acaba sendo um nó.
Esse software mantém e ajuda a distribuir cópias atualizadas em tempo real da cadeia de blocos em uso. Cada vez que transações são realizadas e, portanto, blocos são adicionados, todos os nós são comunicados para que possam atualizar os registros com as novas informações.
O mecanismo de comunicação criptografada (relembrando, aquele método de chaves privadas e públicas) impede que essa rede seja invadida ou que nós sejam adicionados inadvertidamente.
Leve em conta também que os nós participam da validação das transações. Uma série de procedimentos é aplicada para verificar se há consenso sobre a realização de determinada transação. Assim, se você está recebendo Bitcoins de alguém como forma de pagamento, um processo de verificação junto aos nós confirmará a operação.
Essa transação será então registrada no blockchain. Como esse registro não pode ser apagado, em tese, ninguém consegue tomar esses Bitcoins de você fazendo alterações nos blocos.
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Neste ponto do texto, talvez você já consiga imaginar as razões para o blockchain encontrar espaço em aplicações além do Bitcoin. Mas vamos ver algumas. Podemos começar com a segurança.
A estrutura em forma de cadeias de blocos torna o blockchain praticamente inviolável. Para conseguir adulterar algo, o invasor teria que controlar mais da metade dos nós para realizar mudanças por consenso.
No universo do Bitcoin, pelo menos, esse controle massivo dos nós exigiria um poder computacional extremamente grande. É inviável, portanto. Já a alteração de um registro exigiria a reescrita de praticamente toda a base de dados. Novamente, é inviável, para não dizer impossível.
A disponibilidade é outra grande vantagem. A estrutura distribuída faz o sistema continuar funcionando mesmo que um ou vários nós caiam. Quando os nós faltantes voltam à rede, eles são imediatamente atualizados.
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Pensemos também na confiabilidade. Como os dados no blockchain não podem ser apagados ou alterados, temos a certeza de que as transações registradas ali são legítimas e íntegras.
Outro aspecto a se considerar no blockchain é a transparência. As transações são públicas, o que significa que todos os nós podem checá-las. Os mecanismos de criptografia fazem com que os usuários do sistema não precisem ser identificados, no entanto, é perfeitamente possível vincular identidades, se necessário esse aspecto ajuda a assegurar que somente usuários legítimos estejam participando da transação.
Os custos operacionais também podem ser mais baixos na comparação com sistemas computacionais centralizados. Esse aspecto varia conforme a aplicação, mas, de modo geral, o modelo distribuído implica em compartilhamento de recursos de processamento e armazenamento.
Já sabemos que o blockchain é parte fundamental do Bitcoin, mas também já sabemos que o conceito pode ser empregado em outras aplicações. Ok, mas quais? Vamos a alguns exemplos.
Há um número crescente de bancos e financeiras se interessando pelo blockchain. O setor já percebeu, por exemplo, que a tecnologia pode ser usada para transações de pagamento e transferências de dinheiro. Pelo menos no âmbito internacional, transações desse tipo podem levar várias horas para serem concluídas. O blockchain pode tornar o processo mais rápido e, simultaneamente, prover mais segurança.
Como os dados não podem ser apagados, tampouco adulterados, sistemas governamentais podem utilizar o blockchain para combater desvio de recursos públicos, facilitar processo de auditorias e evitar fraudes em eleições, por exemplo.
Introdução
No mundo todo, governos e companhias do setor financeiro adotam cada vez mais medidas para combater o problema da lavagem de dinheiro. Por ser imutável, o blockchain pode servir de base para que essas medidas que incluem uso de sistemas de verificação de identidade, checagem de transações e detecção de movimentação suspeita de recursos, por exemplo se tornem mais confiáveis e difíceis de serem burladas.
O registro de usuários ou clientes em um sistema de blockchain pode combater falsificação de identidades, o que seria útil, por exemplo, para fechamento de contratos eletrônicos ou transferência de propriedade.
O uso do blockchain também vem sendo considerado para gestão de patentes e direitos autorais. Com a associação de uma obra a uma pessoa, o sistema poderia, por exemplo, ajudar uma empresa a conferir se determinado indivíduo é mesmo autor do conteúdo que ele está oferecendo.
Como o blockchain é, basicamente, um banco de dados distribuído, é possível também o uso da tecnologia para distribuição de documentação de sistemas, manuais de uso, artigos acadêmicos, livros digitais e afins. Na verdade, o blockchain pode ser usado para compartilhamento de praticamente qualquer tipo de informação.
O blockchain tem se mostrado particularmente relevante para um tipo de aplicação que está ganhando força: contratos inteligentes (smart contracts). Nessa modalidade, um software elabora contratos com termos e condições específicas conforme as circunstâncias.
Pense, como exemplo, em uma loja virtual que recorre a diferentes serviços de entrega para atender a clientes de todo o país. Para um cliente mais próximo, o sistema pode considerar a distância menor para elaborar um contrato com prazo de entrega curto. Para clientes que estão mais longe, esse mesmo sistema pode incluir no contrato prazo mais longo e a cobrança de um eventual imposto local, tudo automaticamente.
O blockchain pode ajudar esse tipo de software a fazer verificações e registrar operações que, entre outros benefícios, evitarão que a empresa cometa deslizes em uma ou mais cláusulas e sofra prejuízos por conta disso.
Apesar de proporcionar numerosas vantagens, não é prudente tratar o blockchain como uma solução mágica, capaz de resolver, por si só, tudo o que é demanda computacional. Isso porque um sistema do tipo pode apresentar “efeitos colaterais”.
Um deles pode ser a exigência de uma grande capacidade de processamento ou de uma rede capaz de lidar com grandes volumes de dados: como o blockchain envolve procedimentos criptográficos, um sistema do tipo muito acessado ou com muitos nós tem chances elevadas de apresentar sobrecarga.
Para manter o bom funcionamento do sistema, pode ser necessário gastar somas consideráveis em computadores que apoiem as operações ou em equipamentos de redes capazes de suportar tráfego intenso de dados.
Além disso, dependendo de como a cadeia de blocos é estruturada, o tempo de resposta de determinadas operações pode ser longo, situação que tende a causar gargalos consideráveis se a demanda de uso do sistema aumentar.
Dependendo da aplicação, o custo operacional do blockchain também pode ser elevado. Fatores como desenvolvimento, treinamento, segurança e manutenção podem tornar uma solução do tipo inviável se não forem cuidadosamente mensurados.
É por isso que o desenvolvimento e a implantação de um sistema baseado em blockchain precisam ser bem planejados. Vários cenários devem ser considerados para prevenir gargalos, diminuição de eficiência ou até problemas de segurança.
Para tanto, é importante que um estudo minucioso seja feito para avaliar se o blockchain é mesmo uma boa solução para determinado aplicação, como e em quais circunstâncias pode ser preciso aumentar a capacidade do sistema, quais procedimentos precisam ser adotados para evitar que a tecnologia descumpra regulamentos ou leis, como garantir que não haja indisponibilidades e assim por diante.
As aplicações mencionadas são só exemplos. Há uma gama enorme de possibilidades que o blockchain pode proporcionar para usuários individuais, empresas de todos os portes, governos e outras instituições.
O assunto é relativamente novo, por isso, as ideias em torno do conceito estão apenas começando a surgir. Mas, como você deve ter percebido ao longo do texto, a proposta da cadeia de blocos tem enorme potencial e pode beneficiar os mais diferentes ramos de atividade.
É verdade que as características do blockchain podem ser desvantajosas para determinadas aplicações, por exemplo, serviços que, em respeito às leis de privacidade, precisam permitir que os usuários apaguem seus dados a imutabilidade da cadeia de blocos é uma barreira para essa necessidade.
Além disso, em um sistema privado (como a rede interna de uma empresa), todos os nós podem ser controlados de uma vez só porque a administração dessas máquinas costuma ser centralizada. Se não houver um meio eficiente de proteção, um invasor poderá assumir o controle dos nós para modificar permanentemente o blockchain.
Como dá para perceber, as vantagens e desvantagens do blockchain precisam ser avaliadas em cada caso. Não se pode vislumbrar um cenário de uso da tecnologia apenas por conta do hype em torno do assunto.
Autor: Emerson Alecrim Graduado em ciência da computação, produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001. É especializado em temas como TI, dispositivos móveis, internet e negócios. Canais para contato (exceto dúvidas técnicas): Twitter • LinkedIn
As criptomoedas ganharam destaque no ramo dos investimentos e, pelo visto, chamaram a sua atenção, mas você sabe como ganhar dinheiro com Bitcoin? Essa criptomoeda foi a primeira do mercado e, nos últimos anos, atingiu uma valorização impressionante, fazendo com que muitas pessoas queiram se “aventurar” na área e multiplicar os seus recursos financeiros ao se juntar a essa tendência.
Porém, assim como qualquer outro investimento, é essencial se informar muito bem e entender o mercado de criptomoedas. Afinal, é com conhecimento que você poderá evitar perder dinheiro ou cair em armadilhas. Para lhe ajudar, montamos este conteúdo bem completo, com todas as informações mais importantes sobre os Bitcoins, além de reunir seis dicas fundamentais sobre como ganhar dinheiro com o Bitcoin que vão fazer toda a diferença na sua jornada. Confira!
Antes de mais nada, é importante entender muito bem o que é o Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida do mundo. Como você já deve saber, ela é uma moeda virtual, ou seja, não é palpável. Além disso, é baseada em criptografia e não pode ser falsificada.
Seu surgimento é recente e aconteceu no ano de 2009, quando um indivíduo (ou grupo de pessoas) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto teve (ou tiveram) a ideia de desenvolver uma moeda que fosse descentralizada. Assim, a principal característica do Bitcoin – e de outras criptomoedas – é justamente não ter o controle de nenhum órgão nas transações nem passar pela intermediação de um Banco Central.
Embora em um primeiro momento isso possa causar insegurança em algumas pessoas, na verdade, as criptomoedas são muito mais transparentes, independentes e seguras. Afinal, como não há emissão física, as agências governamentais não têm controle sobre o valor ou a emissão dessas criptomoedas.
Alguns outros pontos também são distintos das moedas tradicionais fiduciárias (que são físicas e regidas por um governo). Por exemplo, para um Bitcoin ser emitido, existe o que chamamos de processo de mineração.
De forma simplificada, esse processo se refere à atualização das carteiras existentes de moeda virtual a cada nova transação realizada e o registro correto em todas as estruturas de dados, de acordo com as regras da criptografia. Em tese, qualquer pessoa pode minerar Bitcoins, desde que tenha um computador com o processamento necessário para isso e entenda como funciona o processo.
Outra diferença básica do Bitcoin é o uso da blockchain, uma tecnologia que nasceu junto com essa criptomoeda e que é considerada o futuro das transações financeiras e das demais aplicações relacionadas a contratos inteligentes e segurança da informação.
Serviços financeiros
A mineração de Bitcoins é apenas uma das formas de se conseguir essa criptomoeda. Porém não se engane: não tem como receber unidades inteiras de Bitcoin gratuitamente. Ao navegar na internet, você até poderá se deparar com sites prometendo Bitcoins grátis, mas o primeiro passo para começar a entender como ganhar dinheiro com Bitcoin é que não existe ganho 100% fácil e sem riscos com nenhum investimento, especialmente criptomoedas.
Sendo assim, além da mineração, que é um procedimento técnico e exige vários cuidados específicos, outra maneira de ganhar dinheiro com Bitcoin é por meio das casas de câmbio, que também realizam a venda dos Bitcoins, ou por plataformas específicas, voltadas para a compra e a venda de criptomoedas.
Transparência pública
Esteja você conquistando Bitcoins, por meio da mineração ou por meio da compra, é importante saber que, para guardar as moedas virtuais compradas, você precisará de uma carteira virtual, que nada mais é do que um software, com chaves criptografadas, que permite o armazenamento e a troca dos seus Bitcoins com outras pessoas. Outra alternativa para um armazenamento a longo prazo são os cold storages – hardwares onde você pode armazenar seus Bitcoins offline.
Se uma das principais formas de conseguir criptomoedas é através da compra, isso quer dizer que, para entender como ganhar dinheiro com Bitcoin, também é necessário entender como ela ganha ou perde valor. Afinal, a compra, por si só, não tem ganhos.
Combate à lavagem de dinheiro
Em 2019, o preço do Bitcoin aumentou cerca de 220%, chegando aos impressionantes US$ 12 500 por unidade. Se formos considerar desde o seu surgimento, essa valorização é ainda mais expressiva, já que, em 2010, por exemplo, a criptomoeda valia apenas cerca de US$ 1.
Gestão de identidade
Conforme mencionamos anteriormente, ao contrário das outras moedas, essa cotação não é determinada por nenhum Banco Central ou outra agência governamental. E, por isso, não existe um “preço oficial”. O que se tem é uma média global, baseada nos preços das casas de câmbio globais, como o CoinDesk e o Bitcoin Average.
Propriedade intelectual
Para ajudar os investidores, existem algumas calculadoras virtuais que convertem os Bitcoins. Elas também podem te ajudar a ter um panorama de como ganhar dinheiro com Bitcoin é possível. As mais usadas são a calculadora Bitcoin, o Chrome Currency Converter e o aplicativo Metric Conversions. . A primeira é um conversor de valores exclusivo para Bitcoin, com um panorama de cotações de players importantes do mercado e histórico de oscilações da moeda. Já a segunda opção permite fazer a conversão do Bitcoin para o real, a partir do navegador do computador, e também oferece a cotação de várias moedas internacionais. Por fim, a terceira é um site com versões para iOS e Android, que permite a conversão de inúmeras medidas e também de moedas.
Base de conhecimento
Pronto, agora que você já entendeu melhor como funciona essa moeda virtual, será mais fácil compreender como ganhar dinheiro com Bitcoin. Basicamente, existem três maneiras seguras de alcançar esse objetivo: atuando como trader ou holder, fazendo campanhas no BitcoinTalk ou emprestando os seus Bitcoins. Vamos ver em detalhes cada uma delas.
Para atuar como trader ou holder e obter sucesso, você precisa acompanhar e estudar o mercado e as cotações das criptomoedas constantemente. Uma das opções para você fazê-lo é em nossa página, com informações do Bitcoin hoje.
Ser um trader ou um holder é a maneira mais segura e eficiente quando o assunto é ganhar dinheiro com Bitcoin. Para começar a atuar, você terá de comprar a sua criptomoeda em uma corretora. Também será por lá que você realizará as suas operações; portanto, escolha a plataforma após pesquisar bem sobre ela. Para saber mais sobre como comprar Bitcoin, você também pode conferir nosso conteúdo sobre o tema.
Conclusão
Quem escolhe o trade tem o hábito de comprar a moeda em uma cotação mais barata e vendê-la por um preço mais elevado pouco após ela passar por uma valorização. No trade, existem algumas possibilidades, dependendo do seu perfil de investidor, sendo elas: day trade (compra e venda no mesmo dia), swing trade (compra e venda varia de três dias a algumas semanas) e position (sem prazo determinado).
Já o hold é quando você compra e espera a moeda se valorizar. Assim, a segunda opção é mais indicada para os investidores pacientes e que estão pensando no longo prazo, enquanto a primeira é indicada para quem prefere ir acumulando ganhos menores no curto prazo.
Últimas atualizações
De qualquer forma, para ganhar dinheiro sendo um trader ou holder, é indispensável ter muita informação e conhecimento sobre o mercado das moedas virtuais – e, claro, não investir um dinheiro que você não tem ou que fará falta nas suas economias. Afinal, como ganhar dinheiro com Bitcoin tem seus riscos, assim como qualquer investimento, não existe total certeza de lucro, e, no começo, se você não tiver conhecimento e experiência, poderá acabar tendo prejuízos.
O que são Bitcoins?
Na prática, as duas pessoas que estão negociando precisam chegar a um acordo entre a compra e a venda de Bitcoins, com o preço sendo negociado de ambos os lados. Todas as operações são feitas de forma anônima, respeitando os acordos de segurança e confidencialidade, exigidos pelo sistema de blockchain que é utilizado pelo Bitcoin.
Nessas formas específicas de ganhar dinheiro com Bitcoin, as exchanges têm um papel muito importante no processo, já que elas oferecem suporte tecnológico e estratégico, além de atuar como intermediadoras da transação. Quanto melhor for a exchange e mais usuários ela tiver, maiores são as chances de você ser bem-sucedido no investimento.
Para ambas as formas de lucrar com Bitcoins, é importante que o investidor consiga identificar tendências, estabelecendo uma projeção para o preço, para que, assim que o Bitcoin atingir a cotação esperada, ele venda a moeda.
Como os Bitcoins se valorizam?
O BitcoinTalk é o fórum mais conhecido e famoso sobre Bitcoin e outras criptomoedas. É por lá que estão reunidos os maiores especialistas de todo o mundo sobre o assunto, com discussões relacionadas à economia, novos projetos e outras informações, capazes de influenciar nos valores das moedas virtuais.
Além disso, muitos dos projetos de criptomoedas são lançados por esse fórum. E, para que eles consigam a visibilidade necessária, costumam pagar por campanhas. Ou seja, os desenvolvedores escolhem determinados usuários para fazerem propaganda dos projetos, tanto nas suas assinaturas, como em postagens.
Ferramentas úteis
Como ganhar dinheiro com Bitcoin dessa forma demanda que você seja um usuário muito influente, com boa reputação e especialista no assunto, capaz de informar e orientar os novatos, você teria de começar a usar a plataforma e, aos poucos, ir interagindo e se posicionando como expert no ramo. Definitivamente, é um projeto a longo prazo, mas que poderia render bons frutos se bem-sucedido.
Bitcoin: como ganhar dinheiro com essa criptomoeda?.
Com o crescimento do mercado de moedas virtuais, emprestar as suas se tornou uma das mais novas possibilidades. Esses empréstimos podem ser feitos por meio de carteiras virtuais, podendo envolver pessoas e empresas de toda a parte do mundo.
1. Trader/Holder
Assim, ao mesmo tempo em que você estará lucrando, ainda poderá ajudar outras empresas a se desenvolverem. Porém é preciso lembrar que existe um risco grande nesse tipo de operação, o que justifica os retornos altos, por meio das taxas. Apesar de todo o cuidado das plataformas com o cálculo dos juros e outras questões, existe o risco de calote, ou seja, de quem contrair o empréstimo não pagá-lo. Por isso, recomendamos pensar bem se essa é a melhor alternativa para ganhar dinheiro com Bitcoin hoje.
2. Tornar-se referência no fórum BitcoinTalk
Com tudo o que trouxemos acima, já dá para perceber que investir em Bitcoin é algo sério e que deve ser feito com bastante cuidado, da mesma maneira que outros investimentos, não é? Por isso, separamos algumas dicas essenciais que vão te ajudar a ter sucesso no seu investimento.
3. Empréstimo de Bitcoins
Não tem como ganhar dinheiro com Bitcoin se você não se informar e acompanhar o mercado das criptomoedas. Então, a dica mais importante é se atualizar e entender a fundo como esses sistemas funcionam. Revisar e se aprofundar nos pontos que ajudam a valorizar ou desvalorizar o Bitcoin ou outras moedas que você possa vir a comprar no futuro também é muito importante.
Também é recomendável tornar parte da sua rotina acompanhar as notícias sobre o. mercado e os lançamentos de inovações tecnológicas relevantes para o contexto das criptomoedas, especialmente se você deseja ser um trader.
6 dicas sobre como lucrar com Bitcoin que farão a diferença
Como qualquer investimento, o Bitcoin também tem riscos associados. Por isso, é imprescindível agir com cautela, ou seja, realizar um estudo prévio do mercado, conversar com quem já entende da área, conhecer muito bem os termos contratados, calcular os riscos, escolher uma boa exchange e saber o quanto você pode investir, sem comprometer o seu orçamento.
3. Diversifique seus investimentos
Ou seja, não invista “todas as suas fichas” nos Bitcoins. Pelo contrário, dilua seus recursos em diferentes ativos, de forma que alguns ganhos consigam suprir possíveis prejuízos de outros investimentos.
Além de diversificar o investimento em diferentes criptomoedas, você também pode manter investimentos tradicionais. Apenas tome cuidado para não diluir tanto os investimentos, a ponto de ser difícil gerir suas atividades.
4. Cuidado com as casas de câmbio
Quando estamos falando de como ganhar dinheiro com Bitcoin ou altcoins, as casas de câmbio, infelizmente, podem não ser a melhor alternativa. Afinal, elas podem “abocanhar” uma quantia considerável em cima de cada transação como forma de remuneração dos serviços realizados. Quanto mais o Bitcoin se valoriza, mais caro fica realizar essas transações por meio das casas de câmbio, diminuindo sua margem de lucro em potencial e, portanto, fazendo com que a compra valha menos a pena.
5. Fuja de grandes promessas
Sabemos que pode ser tentador fazer cadastros em sites que prometem dar uma grande quantidade de Satoshis (frações de Bitcoin), caso você faça uma determinada tarefa ou acesse sites específicos. No entanto, vale lembrar que essas tarefas podem expor seus dispositivos a riscos como malwares. Além disso, caso a segurança do site não seja muito sofisticada, seus dados podem acabar ficando vulneráveis a invasões e vazamentos de dados.
6. Escolha uma corretora qualificada
Sempre que cogitar fazer uma dessas coisas, busque pesquisar sobre o site em questão. Dessa forma, você evitará se expor a riscos desnecessários e poderá saber se esses Satoshis que são prometidos realmente podem ser sacados.
Por isso, como dissemos nesse conteúdo, o melhor a ser feito na hora de investir em Bitcoins é procurar por uma boa corretora (exchange). Escolher uma empresa séria e de qualidade faz toda a diferença nos seus resultados, já que ela oferecerá suporte técnico, segurança e informações aos vendedores e compradores, garantindo resultados melhores.
O que é minerar bitcoin?
O trade ainda é uma das maneiras mais usuais de investir em Bitcoin, porém, assim como qualquer outro investimento, exige conhecimento e uma boa parceria com uma corretora qualificada e séria. Agora que você já sabe como ganhar dinheiro com Bitcoin, que tal começar a investir nessa e em outras criptomoedas? Conheça os serviços da BitcoinTrade e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar os seus objetivos.
Breno tem mais de 12 anos de experiência com Marketing Digital. Já passou por grandes varejistas tradicionais e em 2017 se apaixonou pelas criptomoedas. Hoje é responsável pelas estratégias de comunicação e aquisição de novos clientes na BitcoinTrade.
Como minerar bitcoin?
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4. Instale o programa de mineração de bitcoin
Aqui eu gostaria de saber como funciona e quais são as vantagens para que possa convidar amigos já vi alguns comentários e eu gostaria de ser um novo participante da bitcin qual opção melhor para eu iniciar a investir?
Primeiramente, bitcoin é uma moeda descentralizada. Ou seja, diferente das outras moedas tradicionais como o dólar, euro ou real, ela não é regulamentada por nenhum governo. Nem mesmo pelo Banco Central ou qualquer outro órgão governamental. Dessa forma, o monitoramento e validação é feito pelo processo de minerar esse bloco de criptomoeda, como o bitcoin, pelos chamados mineradores.
Porém, a mineração não é para apenas validar as criptomoedas como também adicionar essas novas unidades desses criptoativos no mercado. Assim, com o grande sucesso financeiro das criptomoedas muitas pessoas se interessaram na atividade de mineração. Mas, apesar dos pontos positivos existem outras questões para se avaliar, como o consumo de energia, o tipo de clima, as máquinas que usa, etc.
Dogecoin
De acordo com especialistas, seria a resolução de um problema matemático. Então, uma rede de computadores trabalha para resolver uma equação. Assim que o problema é resolvido, o minerador ganha uma recompensa pelo trabalho.
Dessa forma, a mineração é responsável por manter toda a blockchain , que seria a rede de blocos responsável por todo o histórico de transação da criptomoeda. Assim, quando confirma o próximo bloco dessa cadeia, o minerador faz o papel de um banco. Ou seja, confere se existem bitcoins suficientes para fazer a transferência para outra conta.
Porém, para conseguir achar um bloco é preciso de trilhões de tentativas e erros para finalmente validar um bloco. Ou seja, a mineração permite que novos bitcoins entrem em circulação no mercado.
Ethereum Classic
Primeiramente, por ser uma competição de resolver o problema primeiro, os computadores com muita velocidade de processamento são a primeira necessidade. Então, a energia barata também ajuda, já que essas máquinas ficam geralmente ligadas o dia inteiro para uma mineração de criptomoeda satisfatória. Assim, no Brasil , por exemplo, os ganhos de bitcoins podem não cobrir os gastos com a energia.
Além disso, climas frios são mais vantajosos, isso evita o equipamento de superaquecer. Então, o risco de queimar os equipamentos é menor e você também não precisa gastar a energia de resfriadores. Dessa forma, os maiores pólos de mineração de criptomoedas então em países como Rússia e os Estados Unidos.
Assim como dito anteriormente, para fazer essa atividade de mineração você vai precisar de equipamentos apropriados para isso. Apesar de que, no começo do Bitcoin, isso era feito por computadores domésticos com equipamentos comuns, atualmente isso não é mais possível. Aliás, pode até ser possível, mas você não vai conseguir nenhum resultado expressivo.
Dessa forma, o processo de mineração hoje é feito pelo hardware que é especialmente montado para a atividade de mineração criptomoedas. Esse equipamento é o ASIC, chips de circuito integrado de aplicação específica. Assim, o equipamento usa menos energia e extrai mais criptomoedas em um período menor de tempo. Porém, ainda é um dispositivo muito caro e de fabricação demorada.
Monero
Então, para minerar bitcoin você precisa de uma carteira para fazer essas transações e receber suas recompensas da mineração de criptomoeda. Dessa forma, é possível você gerenciar seus endereços de bitcoin, que são uma chave pública e privada correspondentes.
Ou seja, a chave pública é uma combinação de caracteres e funciona como um número de conta bancária. Assim, para receber uma transferência para essa carteira, por exemplo, você precisa apresentar essa chave pública.
Isso significa que todos os endereços são públicos, assim como as transações que passaram por ele. Porém, a chave privada é secreta e feita para enviar suas transações. Dessa forma, sem a chave privada você não tem acesso aos seus bitcoins inseridos nesse endereço.
Por fim, existem diversos tipos de carteiras de mineração de criptomoeda, algumas são carteiras simples online e outras podem ser de hardware e papel, mais seguras. Então, é você quem decide qual é a que melhor se encaixa para você.
ZCash
Atualmente, minerar bitcoin sozinho é praticamente impossível, mesmo com o melhor equipamento do mercado. Afinal, uma única máquina não consegue competir com as grandes fazendas de mineração de criptomoedas do mundo inteiro.
Assim, a solução para isso é a cooperação entre os mineradores que formam os chamados pools de mineração. Dessa forma, esses mineradores fornecem o seu aparato para o garimpo e quando um bloco é extraído seu ganho é então dividido entre os minerados participantes.
Além disso, a remuneração é proporcional à ajuda que essa máquina proporciona. E uma parte desses ganhos ficam com o operador, ou seja, a plataforma de pool de mineração.
Chegou a hora de instalar o software na sua máquina. Ele vai servir como a ponte para conectar a rede blockchain e o bitcoin, ou qualquer outra criptomoeda. Assim, esse software também vai monitorar as atividades e mostrar estatísticas como temperatura, resfriamento e velocidade média.
Assim você pode encontrar diversos programas de mineração de bitcoins gratuitos, inclusive alguns pools disponibilizam o seu próprio software. Geralmente, rodam em qualquer sistema operacional e cada um apresenta suas vantagens e desvantagens.
Ravencoin
Por fim, com uma máquina compatível e o software de mineração, basta rodar o programa e começar a minerar seus bitcoins. Além disso, na internet, inclusive alguns sites de pools de mineração possuem calculadoras para você ter noção do quanto de bitcoin vai ganhar. Assim, você pode incluir dados como o seu hardware, o quanto você vai pagar de luz, e qual é o resultado final de lucro.
Alguns especialistas afirmam que não é vantajoso começar a minerar bitcoin em casa. Principalmente pela alta conta de luz elétrica no território brasileiro. Assim, contando o custo de importação das máquinas e a energia, a rentabilidade não gera lucros satisfatórios.
Bytecoin
Além disso, a probabilidade de um minerador resolver o problema e descobrir o bloco de bitcoin é preciso de poder de mineração em relação a toda a rede. Ou seja, o nível de hashrate ou taxa de mineração precisa ser alto. Por isso a mineração solo se torna tão difícil. Então, validar transações não significa ganhar criptomoedas, é preciso ter um pouco de sorte e muita velocidade.
Assim como dito anteriormente, o mercado de mineração de bitcoin tomou proporções extremamente altas. Dessa forma, já não há tanto custo benefício minerar essa criptomoeda em casa. Porém, existem algumas opções populares que podem se mostrar lucrativas.
Também conhecido pela sigla ETH, é a segunda maior criptomoeda em relação a capitalização de mercado. Além disso, ainda é possível minerar em casa. Então, apenas investindo em uma máquina poderosa e se juntando a uma pool, você consegue maximizar seus lucros.
Beam é uma criptomoeda que pode ser minirada
Também chamada de DOGE, é uma criptomoeda advinda de um meme, que se tornou popular graças a Elon Musk. Assim, a moeda é programada para aumentar a sua quantidade todo ano. Dessa forma, é diferente do bitcoin que é finito.
O melhor software para minerar essa criptomoeda é a CPU miner. Assim, é possível fazer a mineração. Por auto lado a taxa é lenta, então você pode usar placas de vídeo para aumentar a velocidade. Por exemplo, as da Nvidia e AMS, e para GPU os melhores softwares são cgminer ou cudaminer.
Assim como no anterior, as pools de mineração são também uma boa opção. Por fim, depois de minerar a DOGE você pode negociá-la na Binance ou na OKEx.
Seu principal objetivo é garantir a sobrevivência do blockchain Ethereum original. Dessa forma, eles apresentam uma alternativa para quem discorda do resgate financeiro da DAO e a direção tomada pela Ethereum Foundation.
Vertcoin
Apesar dessa criptomoeda ser minerada com máquinas que possuem os chips ASICs tem como fazer isso no desktop. Por fim, após minerar a criptomoeda ela pode ser negociada na HitBTC, Hupbi Blobal e Binance.
A também chamada XMR é a criptomoeda que se destaca pelos recursos de privacidade. Então, essa rede foi criada para ser resistente às ASICs específicas da criptomoeda Monero. Assim, serve para minerar em um computador pessoal.
Grin
Dessa forma, é preciso de um hardware, baixar o blockchain Zcash e configurar a carteira. Então, o processo pode ser demorado já que o download da blockchain precisa ser completo em um só nó e precisará de sincronização. Por fim, é necessário também a instalação de alguns drivers.
É uma rede de blockchain focada em otimizar a migração de ativos de uma pessoa para outra, como tokens. Além disso, é uma bifurcação ou fork, do código bitcoin.
Assim, a criptomoeda possui entre as melhorias um intervalo entre blocos de um minuto e anuncia uma mudança no número de moedas emitidas. Porém, não no cronograma de distribuição ponderada, e também teve a inclusão de recursos para o desenvolvimento e transferência de criptoativos.
Aeon
Também chamada de BCN, tem recursos de anonimidade e é fácil de minerar em um PC doméstico. Assim, essa mineração é um processo simples para os usuários da Bytecoin. Então, tudo que é necessário é baixar a carteira Bytecoin, executar o programa, configurá-lo e começar a minerar a criptomoeda.
Apesar da facilidade da mineração, o processo costuma ser lento e gerar pouco lucro. Dessa forma, para melhorar isso é possível entrar em pools de apoio a mineração de CPU. Por exemplo, a Bytecoin Pool ou o software xmrig. Além disso, é possível minerar a criptomoeda usando GPUs com os softwares compatíveis. Pode ser negociada na HitBTC e pela BCN.
Outra criptomoeda adequada para a mineração em casa. Assim, suporta a mineração com GPU e usa o algoritmo Hashii. Ao baixar o software o antivírus pode sinalizar ele como um programa nocivo, então dê permissão para o programa. E o resto dos processos são semelhantes aos anteriores, como abrir a carteira, fazer as configurações, etc.
Criptomoeda Garlicoin
Por conta da sua preocupação com a privacidade, a rede Beam usa endereços que se autodestroem depois de um tempo. Porém, o usuário vai ter um endereço permanente de recuperação. Por fim, é negociado na Binance e Bitforex.
Também chamada de VTC é uma ótima opção para os mineradores domésticos. Sua blockchain é uma resposta à influência do ASICs aplicado no Bitcoin e no ecossistema de mineração no geral.
Além disso, o algoritmo de consenso da Vertcoin é proof-of-work, o Lyra2RE, resistente ao ASICs. Além disso, oferece de forma simultânea a mineração da criptomoeda tanto em CPU como em CPU. É negociada na Bittrex e na UpBit.
Onde investir 100 mil reais: como e onde fazer o investimento ideal
O GRIN tem como foco a privacidade e a escalabilidade. Além disso, usa o algoritmo Mimblewimble que oferece segurança na privacidade de transações. Mas, para quem minera em casa o algoritmo mais recomendado é o proof-of-stake, resistente a ASICs.
Então, a cada seis meses já uma bifurcação drástica ou hard fork, para minimizar os efeitos do ASICs. A mineração da criptomoeda também é suportada por CPU e GPU.
Assim, baixe a blockchain no site oficial para configurar um nó, faça a sincronização entre o nó e sua carteira. Depois disso, configura as placas de vídeo e o software Cuckaroo POW que suporta a mineração por GPU. É negociada na Bittrex e HitBTC.
Essa é uma bifurcação do Monero e é baseado no protocolo CryptoNote. Para que as transações não sejam rastreadas, são usados os algoritmos CryptoNight-Lite e ring signatures.
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Essa é outra criptomoeda que surgiu de uma piada no ano de 2018. A criptomoeda CRLC é um token proof-of-work que é resistente a ASICs. Assim, pode ser minerado tanto pelo CPU como com placas de vídeo da AMD e Nvidia.
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