Lugar onde ficam os cavalos — Cavalo
Alimentação dos cavalos

Os cavalos são animais mamíferos, logo, possuem seu corpo repleto de pelos. Os pelos desses animais variam muito, sendo possível observar indivíduos com pelos de tonalidade marrom-claro, marrom-escuro, preto, branco e com manchas.
O uso do cavalo pelo ser humano
São animais quadrúpedes, ou seja, são animais que utilizam quatro membros para sua locomoção. A altura dos cavalos é muito variável e depende muito da raça que está sendo analisada, entretanto, geralmente, esses animais apresentam um tamanho que fica em torno de 1,40 m e 1,70 m (altura das patas dianteiras até o fim do pescoço).
Os cavalos são também muito pesados, um indivíduo de 1,50 m tem, aproximadamente, 400 quilos. Vale salientar que algumas raças podem apresentar valores impressionantes, podendo pesar até uma tonelada.
Diferença entre burro, mula e bardoto
A gestação da égua dura em média 11 meses. Após nascerem, esses animais são alimentados pela mãe, sendo comum o aleitamento permanecer até os sete meses de vida.
Curiosidades sobre cavalos
O cavalo é um animal que se alimenta de vegetais, sendo, portanto, um herbívoro. Diferentemente do que muitos pensam, os cavalos não são animais ruminantes, ou seja, não possuem estômago com vários compartimentos. Trata-se de animais monogástricos, isto é, que apresentam apenas um estômago simples. A digestão das fibras ocorre no intestino grosso desses animais.
Outras matérias
O cavalo, sem dúvidas, foi um animal extremamente importante para o desenvolvimento do ser humano. Esse animal já foi muito usado no passado, e até mesmo nos dias atuais, para transporte, por exemplo. Além de transporte do ser humano, o cavalo é usado no transporte de cargas e no trabalho com o gado. Nos dias atuais, é muito usado também em: hipismo, adestramento, polo, salto, vaquejada e rodeio.
Não podemos esquecer-nos de que os cavalos também apresentam uma grande importância quando o assunto é a produção de soros, como o soro antiofídico. Os cavalos participam do processo, pois, na produção dos soros, é colocado nesses animais um antígeno que os levará a produzir anticorpos. Os animais são colocados em quarentena e, posteriormente, parte do seu sangue é retirada e o plasma é separado das hemácias. O plasma será então processado e utilizado na produção do soro.
Forte e versátil
Sabemos que a égua é a fêmea do cavalo e que esses reproduzem entre si. Entretanto, diferentemente do que é esperado para espécies diferentes, eles são capazes de reproduzir-se com os jumentos. Nesse caso, o cruzamento gera descendentes estéreis, que são o burro, a mula e o bardoto. Veja a seguir o que significa cada termo:
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O cavalo-de-przewalski (Equus ferus przewalskii) é um cavalo selvagem que se encontrada na Mongólia. Atualmente esse animal é classificado, na Lista de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), como em perigo de extinção (endangered). Anteriormente essa espécie já foi classificada como extinta na natureza, entretanto, programas de reintrodução bem-sucedidos foram essenciais para a mudança de categoria.
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Esse animal é diferente das raças de cavalo domésticas, sendo possível observar que sua juba é mais curta e ereta, sua cauda tem pelos curtos na parte superior, e esses possuem uma faixa escura que vai da juba até a cauda. No inverno, esses animais criam uma crina espessa, a qual é perdida na primavera. Além disso, esses animais são menores que os cavalos domésticos e suas cabeças são maiores.
Correio Braziliense
Cavalos que ficam confinados por muito tempo podem desenvolver distúrbios emocionais. Isso significa que comportamentos anormais nos cavalos podem indicar que o manejo do animal esteja ocorrendo de forma incorreta.
Não se sabe ao certo quando ocorreu a domesticação dos cavalos, entretanto, alguns autores acreditam que o processo pode ter ocorrido na Ásia Central, por volta do ano 3000 a C.
Eu, Estudante
A égua prenha de um jumento tem um tempo de gestação maior do que a égua prenha do cavalo. Quando a égua está prenha do jumento, seu tempo de gestação varia entre 360 e 375 dias.
Concursos
São Paulo ; Conhecidos pela vitalidade, beleza e versatilidade, os cavalos têm se consolidado como uma importante fonte de bons negócios. Somente no ano passado, a indústria da equinocultura movimentou cerca de R$ 16,5 bilhões, alta de 15% sobre 2017, de acordo com números da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (Esalq/SP). A atividade responde por nada menos que 3,2 milhões de empregos, seis vezes mais o número de trabalhadores da indústria automobilística. Nesse cenário, em que o Brasil se destaca na terceira posição no ranking mundial, a raça manga-larga marchador, conhecida também como manga-larga mineiro, tem apresentado resultados ainda mais consistentes. ;Cada vez mais, criadores de todo o país estão percebendo os atributos incomparáveis da raça;, diz Daniel Borja, presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Manga-larga Marchador (ABCCMM). ;Trata-se de um animal de sela, excepcional para passeios;, acrescenta. Os negócios em torno da equinocultura não se limitam à compra e venda dos animais. Hoje em dia, vários segmentos de trabalho estão relacionados com a criação da raça: medicamentos veterinários, associações, fábricas de ração, selaria e acessórios, feno, escola de ferrageamento, leilões, produtoras de vídeo, gráficas, serviço veterinário, entre muitos outros. Somente o manga-larga marchador, segundo a associação, responde por 40 mil empregos diretos e 200 mil empregos indiretos. ;Além de ser uma raça que envolve muito amor e paixão de seus criadores, é a que tem a maior liquidez na hora de vender. Ou seja, é uma excelente opção de investimento para quem busca alternativas;, afirma Borja. Os números da ABCCMM endossam a popularidade do manga-larga. Apenas em 2018, foram realizados 393 leilões, que movimentaram mais de R$ 140 milhões e comercializaram 14 311 produtos no período. Como comparação, em 2017 foram promovidos 352 leilões, com faturamento de R$ 141 milhões. O plantel da raça (total de animais registrados no país) é de aproximadamente 600 mil exemplares. Com exatos 6 944 produtos comercializados, o preço médio foi de R$ 20 393,48. ;Os números são sensacionais e estão crescendo em ritmo acelerado em todas as regiões;, garante Borja.
Vrum
De acordo com Renata, muitos investidores têm adquirido os animais em até 20 parcelas, em vez de deixar de comprar. ;Tenho notado que ninguém deixou de comprar por conta da crise. Pelo contrário. Muitos compraram ainda mais para fortalecer seus investimentos ; Apesar dos números crescentes do mercado, as estatísticas sobre os equinos no Brasil podem estar subestimadas, segundo o professor Roberto Arruda de Souza Lima, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Piracicaba). Para ele, como a atividade não recebeu destaque no meio do agronegócio durante muito tempo, faltam estudos para confirmar a força do setor. ;As cifras envolvidas na atividade devem ser muito maiores;, afirma.
Denomina-se doma de equinos às técnicas que possibilitam que, em um tempo variável, um equino — geralmente um cavalo mas também se aplica a burros ou mulas— deixe de ser um animal indômito e passe a permitir que um ser humano o monte e guie [ 1] Trata-se de uma etapa que antecede as diferentes formas de treinamento equino, que têm o objetivo de preparar animais para tarefas mais específicas.
Todos os equinos apresentam um comportamento inato que consiste em instintivamente tentar desfazer-se daqueles que tentam monta-lo. Isso ocorre porque muitos predadores, no momento do ataque, tentam trepar ou saltar sobre os lombos de suas presas, não só porque ali suas vítimas não podem se defender com mordidas ou patadas, mas também porque dessa posição eles têm acesso à parte dorsal do pescoço. Trata-se de um lugar vulnerável da presa, pois por essa região passam as vértebras cervicais e.as veias e artérias vertebrais, e frequentemente uma só mordida aplicada nesse setor pode ser suficiente para terminar com a resistência de sua vítima.
Índice
Esse instinto natural é fundamentalmente o que o domador deve vencer para poder cavalgar um equino. Para isso, ele aplica um procedimento que repete muito do ocorrido com essas mesmas espécies em seu processo de domesticação, mas em vez de fazer isso a nível espécie, o faz em escala individual.
Generalidades Editar
Historicamente, os cavalos foram selecionados e domados para servir na guerra e no transporte de pessoas, como tração do arado em tarefas agrícolas, como instrumento chave na pecuária e.para serem empregados em atividades esportivas. Hoje, a maior parte dessas tarefas são cumpridas por maquinas, mas ainda assim continua-se domando cavalos com as mesmas técnicas, muitas delas centenárias ou milenares [ 2]
Métodos de doma Editar
Há uma forte controvérsia sobre qual dos variados métodos de doma de equinos é o melhor, o mais rápido, o menos traumático e o mais eficaz, dentre outras coisas. Algumas técnicas são consideradas cruéis por muitas pessoas, que pregam a utilização de métodos que consideram mais suaves e humanos [ 3]
Depois de domado, o animal pode ser submetido a outras formas de treinamento, incluindo um processo de adestramento conhecido como doma clássica, e que é uma das disciplinas olímpicas que compõem a equitação [ 4]
Doma tradicional ou Gaúcha Editar
São múltiplos os métodos que podem ser empregados para domar um equino. A pessoa especializada em fazê-lo é chamado ‘‘domador’’. Em todas as variantes o começo e o final são os mesmos, pois partindo-se de um animal indômito que responde agressivamente às tentativas de ser montado, se obtém um animal submisso e obediente, o qual se transformou em uma eficiente ferramenta, e que de maneira geral não oferece perigo ao seu cavaleiro [ 5] [ 6]
Doma progressiva ou ‘‘índia’’ Editar
A produção hormonal dos animais machos não castrados — chamados por isso inteiros ou garanhões— tende a torna-los mais temperamentais, motivo pelo qual frequentemente são submetidos a uma técnica especial dita "tradicional" ou, nos países de lingua castelhana, "gaúcha". As éguas e potros cujos testículos ainda não desceram, não possuem limitantes nas técnicas aptas à sua doma.
A chamada ‘‘doma tradicional’’, ou, nos países de língua espanhola e na região do Rio Grande do Sul ‘‘doma gaúcha’’, é o método mais rápido para se executar o processo disciplinar de um equino. Embora esta prática possa ser considerada uma demonstração de força e beleza, para alguns é o método mais atroz com o animal.
Etapas Editar
Como contraparte à denominada doma gaúcha, a doma índia consiste em uma paciente e meticulosa técnica na qual não se emprega a força para submeter o animal. A técnica tem como objetivo a formação de um tipo de laço de amizade entre o homem e o animal, que passa a permitir ser montado. Além de doma índia, também é chamada manejo natural do cavalo, doma western, doma progressiva, doma psicológica, doma natural, doma racional, etc [ 9] [ 10] [ 11] [ 12] [ 13] [ 14]
Doma "a pé" Editar
Neste processo, que é mais demorado e pode levar algumas semanas, busca-se ganhar a confiança do equino mediante o oferecimento de alimentos, ao mesmo tempo em que lhe são oferecidas carícias e outras demonstrações de afeto. Em nenhum momento lhe é incutida dor ou medo. O animal domado obtido desta maneira não fica traumatizado e não costuma mostrar atitudes temerosas, e por esse motivo é considerado especialmente confiável e leal para com seu dono, apresentando um caráter manso e bonachão. Em alguns tipos de doma índia o passo final — montar do animal — é realizado dentro de uma lagoa ou rio, onde a densidade do água contém fisicamente a resistência do equino.
Método Join-Up Editar
Esta é uma variante muito similar à doma índia. É denominada desse modo porque nela o domador se mantém parado, no mesmo nível que o equino. Empregam-se cordas de vários metros para fazer com que o potro caminhe ou trote ao arredor do domador. Posteriormente coloca-se uma cadeira sela no animal, à qual vão sendo progressivamente incorporados pesos. Depois adiciona-se a ela um boneco, e finalmente será o próprio domador que montará o animal [ 16]
Cunhagem Editar
O sistema de doma equina denominado Join-Up foi criado pelo empresário, escritor e treinador de cavalos estadounidense Monty Roberts. Como em outras das anteriores, é uma técnica que não aplica violência. Mas tem mais finalidade de preparar o cavalo para atividades mais leves ou que não exijam mais força. Para a lida no campo com outros animais, até mesmo com outros cavalos ainda não domados, indica-se a utilização da mescla entre a doma racional e a tradicional gaúcha, iniciando o cavalo com a racional e a partir da metade do processo da doma a aplicação da tradicional [ 17]
Referências
A técnica da cunhagem ou imprinting pode ser empregada como complemento dos métodos de doma. Leva-se a cabo desde o nascimento do potrilho e continua-se durante seus primeiros dias. Consiste em aplicar-lhe caricias, bom trato e afeto, o que se traduz num equino que impregna em sua mente que o ser humano é seu amigo e não um predador.